Sem Sequelas

Já era tarde quando em minha mente eu ti via.

Não sabia bem pra onde ia, mas seguia...

E pensando, eu estava no que seria daqui pra frente.

Sem meu chão, teria dias dolorosos e sofridos.

Confesso que estou confuso, talvez perdido, meio vivo ou meio morto.

Amar é tão tosco, que posso afirmar, ter gasto todas as minhas possibilidades num investida falida.

Os erros bruscamente pecaminosos, me condenam até agora. Que eu fico vazio quando penso e sem poder continuar a ter os lucros pertinentes ao afeto recebido e doado.

O que eu era antes dessa empreitada?

Senão um ser insignificante e medonho.

No que me tornei agora?

Um homem cheio de projetos na planta, sem desfrutar do que ali seria construído.

E agora?

Será que ainda a vejo?

Melhor não ou melhor sim?

Só tentei me aventurar na felicidade de fazer alguém feliz.

E nisso tudo acabei me ferindo e sentindo a dor que causara.

Mas tudo passa e se não passar, passa também.

Por que na vida ainda terei muitas surpresas, sendo boas ou ruins, viverei com todas elas.

Viverei com ou sem sequelas...

Anderson Poesia
Enviado por Anderson Poesia em 23/02/2017
Reeditado em 23/02/2017
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