MINHA BEBIDA AMARGA

A bebida que em embriagou,

Me consome noite e dia,

Mas eu nunca provei, e nem tomei-a,

Mesmo assim me abalou

Deixando-me numa terna crise de existência,

Enlouquecido pelo que nunca traguei.

Ah, quanto eu quero

Me abastecer deste ópio.

Viver alucinado,

Acabar com esse desespero

Me consumir neste vicio

Amar e ser amado.

Um viciado eu sou

Carente deste amor

Entregue a solidão

Pirando estou

Passando noites de terror

Amando em vão.

Ricarlosmelo
Enviado por Ricarlosmelo em 09/03/2017
Código do texto: T5936208
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