O INEFÁVEL
Não me defino em palavras.
Eu sou ação, a mão palpável.
A conquista do desejo,
O aprender das conversas,
O amor inefável
E o gosto do beijo.
No amor eu sou o que sofre,
O que se consome,
O que não dorme,
O que não tem nome,
Nem sobrenome,
E o que senti fome.
Na vida eu sou o galego
Eu me apego,
Te carrego,
Esqueço meu ego
De amor fico cego
E nada a você nego.