Espinhos
Encontrei você doce flor.
A mais pura das belezas,
Em meu caminho incolor,
Como são lindas suas pétalas!,
Vermelhas como as gotas de sangue,
Que me pingaram ao tocar seu corpo.
O corte desiludiu-me.
Pude perceber o quão doloroso é te amar!
senti o mar de dores e amores em um só tocar,
Levei-a comigo.
Ao passar dos dias,
Duas mãos cortadas em seus espinhos,
Maquiadas pelo seu perfume...
Com o tempo enfim Percebi que também me amava,
E me cortava,não por diversão,
Assim foi criada...
Dados espinhos em sua gênesis,
Sua beleza ainda me causa frenesi!
O meu amor por ti,fez a dor ser ignorada!
Mas ainda sim,
você,doce flor que é,
Não aceita seus defeitos,
E tentou escondê-los de mim.
Pensou que assim como outros,
lhe usaria e descartaria,
Fácil assim...
Diziam te amar, mas separavam o que te torna flor!
-Cuidado , com o Espinho!
Renegam o que deveriam aceitar.
Admiravam-te plasticamente,
porem tinham medo de se Furar...
Mentiam cinicamente!
Consegue entender minha bela?
O tamanho de meu sentimento por ti ?
Tenho-lhe como maior adorno de minhas janelas!
Então ao amanhecer de cada dia
Proclamo em voz alta, mas ainda sim em particular
Que aceito seus defeitos.
Te Assumo por completo Flor e espinho!
Amo-te , Com a certeza que vou me cortar!
Abençoado dia em que cruzou o meu caminho!
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A inspiração deste poema,veio do seguinte pensamento breve,também de minha autoria:
Até mesmo a flor,a mais pura das belezas,
tem seus espinhos.
Seus defeitos fazem parte de sua gênesis!