Terra estranha

Vestiu-se da poesia

estendeu versos de amor

rimou e rumou à palavra

na sede inspirada de achar

no desconhecido, um ser.

De mãos dadas às cores

aos sentires, dados divinos,

de meiguice nata, um menino,

para a terra estranha partiu.

Revelou lentamente uma vida

diante do obscuro, fachada,

ornado da sensibilidade infanto

da poesia encheu-se, guri,

profunda e perene agulhada!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 25/06/2017
Reeditado em 25/10/2017
Código do texto: T6037301
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