Num sábado de manhã

Volto à serenidade

quando dormes num

sábado de manhã.

Vejo a realidade nas portas.

Prolongo as horas e bebo-te.

{Adivinho momentos}.

Devagar o dia acorda.

Teus olhos não percebem

a penumbra onde estou.

Desatento teu corpo

alonga-se nas minhas

mãos e nos meus olhos.

Antes que acordes, teus sonhos

transportam-me. Penetram-me

a alma no peito.

II

Há luz na rua inteira.

Sou um servo à procura

d'um canto, para ser dono

de pequeno reino.

Alegria! - Digo ao vento

quando sopra teu rosto.

III

o dia lá fora abençoa

um pássaro na cidade

sem ruídos.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 29/07/2017
Reeditado em 30/07/2017
Código do texto: T6068037
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