O VENTO DO AMOR

Não tem como resistir ao seu amor

Sua boca quente umedece o meu corpo

E me faz sempre render

Aos seus encantos, à sua poesia.

Mas logo vem um recuo depois do avanço

E recoloca nos dias, outros sentidos

Depois de uma noite quente,

Mesmo no frio do inverno “arraiano”.

O vento sacode as folhas altas

Nele estou e assim vou por ai

Deixo de soprar insistência

Sou lembranças e parte do inesquecível.

Com amor eu me deito em plena paciência

Novamente sou um guardador de sonhos,

De palavras que não foram ditas

Esperando para seguir o vento da primavera.

(25/07/2017)