Em razão de um sorriso teu

Colho todas as rosas

corro contra o tempo

bato prosa

quando não?! invento.

Tento agarrar o vento que vai

Sonho em um dia ser pai

Planto todas as rosas

o tempo todo corro

Na subida e na descida do morro

Proseio, luto, invento

Quando não?! tento.

E a vida vai tornando se flor

Pétalas desiguais

lançadas ao ar

e o tempo colhe tudo meu amor

tão sorrateiro e ligeiro que não dá

nem para rimar

amor com dor

então?!

vamos embora viver?

Em razão de um sorriso teu

vou buscar uma nuvem no céu

faço fogo no breu

e no túnel sou luz

Ah minha nega!

Teu sorriso me seduz

Deixa ser como será...

quando a gente se deitar

sobre a grama a contemplar

o céu e as estrelas a

celebrar...

Nossa união e um

Casamento ao luar

Em razão de um sorriso

Sei aquilo que preciso

batalhamos o que queremos

Não esqueço que aprendemos

A agradecer a Deus

Pelo sorriso, o morro que corro

o vento, as rosas e as prosas

A dádiva de ser pai

o vento que vem e que vai

as estrelas testemunhas do altar

onde o casamento ministrado ao luar

O motivo em que tudo isso se deu

Foi razão de um sorriso teu.

Lauro Camilo
Enviado por Lauro Camilo em 23/08/2017
Reeditado em 23/08/2017
Código do texto: T6092289
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.