“ACALENTA-ME EM AFAGOS”

(...) Há um sonho que não me deixa em paz

Fico a imaginar...

Eu,a música ao fundo e sua voz a me acalentar

Diz-me: tão seguro, não é preciso ter medo,

Se entrega, se banha e bebe na taça do desejo...

Traz-me suas mãos fartas

De carinhos aveludados

Que incansável borda-me...

Não há em minha memória

E nem calou-me na lembrança

Algo tão puro, sublime

Em beijos teus que me alcança

Me abandono em sua maestria

Já não sou dona de mim

Incendeia toma conta o calor

Iluminas sombras, escasseias

...........................meu rubor...

(...) abro-te pois,portas do vale,

tu sobes montanhas e montes

e bebes da nascente da fonte...

Enquanto minhas mãos esquadrinham tua pele

Acariciam e reconhecem cada centímetro

Perco-me em teu corpo,

Há muito aguardado este querer

Em torrentes anseios tempestivos

Somos trêmulos na mão do destino

Corações disparados, felizes, delirantes

Que se doam, encaixam-se

......................... vibrantes...

(...) impregna-me, deixas teu aroma

Não há escolha quando assim me toma...

Corpos se buscam, visando esperado momento

Respondo aos seus toques gemendo.

..*.._ _ ..*.._ _ ..*.._ _ ..*.. _ _..*.._ _ ..*.._ _ ..*..__ ..*.. _..*.._ _ ..*.._ _ ..*..__ ..*..

A alma sorri quando encontra outra parecida com

a nossa. É o afago fazendo bem ao coração!

Nem sempre palavras são necessárias, vale mais a ação.

- Alessandra Gonçalves -

..*.._ _ ..*.._ _ ..*.._ _ ..*.. _ _..*.._ _ ..*.._ _ ..*..__ ..*.. _..*.._ _ ..*.._ _ ..*..__ ..*.....

- SP -Ly-

....................................................................................................

AGRADECIDA SEMPRE , POR TÃO MAVIOSAS INTERAÇÕES

...............................................

** Walter de Arruda**

ACALENTO-TE...

Entre raios

E relâmpagos quê,úmida

A líbido açoitam e a oferta cresce

Murmura o amor trechos de Romeu

E Juan e outros q'a memória

Alcança a te ofertar

No brado silêncio

Que teus vales

Ouvem e estremecem ao arquear

Nascentes, a nós é calor e teu arquejar é Vida!

................................................................................................

** Gualberto Marques **

"ACALENTA-ME EM AFAGOS".

Viver um AMOR bem compartilhado em afetos

e sensualidade são sempre agradáveis momentos

para os apaixonados que vivem com sentimento

e emoção esses momentos de prazer e intensa paixão.

................................................................................................

** Fernando A Freire **

Dois corpos que se comunicam, a princípio, digitalmente.

Mãos em ação, não pra uma despedida, tampouco em oração,

mas, para um lento avançar sob as folhagens dos lençóis,

na descoberta das sinuosidades do outro,

como a tamborilar num bosque desconhecido.

Esfrega. Consentimento. Entrega. Doação mútua.

Só um leve arfar se escuta.

................................................................................................

** Hebane Lucácius **

Sente-se, em cada verso teu,

o expandir-se de cada sentido

ante o toque sublime do Amor,

o calor que dilata os corpos

e agiganta as almas,

possibilitando-lhes alcançar

a máxima dimensão da Eternidade.

.............................................................................................

** Roberta Lessa **

Cada passo poético nos faz bem

cada compasso musical o mesmo bem

a arte em si é um bem maior

que a humanidade faz uso

para gerar perspectivas de mundo melhor...

................................................................................................

** Jasper Carvalho **

Transpassas o limite...

Se é que se pode transpassar

Bordas com tirinhas de ouro

este momento sublime

coroas de exito tuas entrelinhas

rebuscadas e sentida a uma

sensibilidade de pura E=mc².

.................................................................................................

Lydiene Maryen
Enviado por Lydiene Maryen em 26/08/2017
Reeditado em 21/01/2023
Código do texto: T6095188
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.