Confusões dum eu-lírico!

Às vezes, procuro-te nas minhas ruas,

mas lembro-me que encontro-te nas minhas recordações.

Meu coração vive de anseios pelas tuas chegadas

e, também, fica amedrontado com as tuas saídas.

Esses paradoxos existenciais confundem-me da cabeça aos pés,

enxergando-te onde não há ninguém.