Saudade

É dor que dói incessantemente

No peito de quem ama

É uma chaga que insiste...

E uma voz que clama

Dentro do peito!

De quem vê a sua amada partir

E fica sem jeito

Sem querer a deixar ir

É um fogo que consome... E nunca descansa

Que surge por vê-la à distância

E acaba com minhas esperanças

Numa incômoda constância

É a falta presente nas noites frias

Que sinto do meu amor

Da ausência da tua magia

Que faz tudo perder o brilho, a luz, a cor

É um tédio!

Uma solidão sem fim

Não há remédio!

A única solução é tê-la aqui perto de mim.

Antônio Drummond de Moraes

Antônio Drummond de Moraes
Enviado por Antônio Drummond de Moraes em 17/08/2007
Código do texto: T611678