Saudade
É dor que dói incessantemente
No peito de quem ama
É uma chaga que insiste...
E uma voz que clama
Dentro do peito!
De quem vê a sua amada partir
E fica sem jeito
Sem querer a deixar ir
É um fogo que consome... E nunca descansa
Que surge por vê-la à distância
E acaba com minhas esperanças
Numa incômoda constância
É a falta presente nas noites frias
Que sinto do meu amor
Da ausência da tua magia
Que faz tudo perder o brilho, a luz, a cor
É um tédio!
Uma solidão sem fim
Não há remédio!
A única solução é tê-la aqui perto de mim.
Antônio Drummond de Moraes