"Sobre o Tal Amor"
Li que o amor é benigno, e você só me fez maldades.
Li que o amor é calmo, e você me fez uma tempestade.
Li que o amor é paciente, e eu não quero esperar.
Li que o amor não é orgulhoso, e você só se escondeu de mim.
Li que o amor não é ciumento, e foi só o que você me provocou.
Li que o amor não é egoísta, e você só pensou em si mesmo.
Li que o amor nunca desiste, e você nunca insistiu.
Li que o amor é eterno, e eu ainda te tenho aqui dentro de mim.
Eu fitei o espelho sem seus olhos, usei os meus então.
E vi o que não via a muito tempo, só havia um pouco de mim e muito de você aqui.
Uma ilusão se nunca estivestes em meu quarto.
Vi um pequeno amor em mim e muito amor de você.
Depois meus olhos se fecharam, o cansaço me tomou.
A tristeza me deu a mão e segui com ela pra fora da tua dimensão.
Dimensão de sonhos impossíveis.
Não é que tenha diminuído o amor que eu tenha por você, pois não acho que seja possível. Só aumentei o que tinha por mim pois o amor em mim existe, já em ti... Ah! Isso é outro poema