Acúleos
Corro com os acúleos de rosas nas mãos, pulando os rastilhos do trem, por medo de nunca subir o morro e encontrar o meu amor. Choro os rios que atravessei, carrego no peito a saudade de viver aquilo que tanto imaginei contigo, e rezo, por medo de nunca subir o morro e encontrar o meu amor. Corro contra o tempo, atrasado para a guerra de não te perder, entre Deus e o Capeta ao som de Zé, sigo escutando as batidas do meu coração que dizem: calma, por medo de perder o fôlego e morrer sem meu amor.