Indulgência
Meus segredos, quando os revelo
A luz escura do seu abraço
Busco a paz do amor sincero
Quando em mim depositas
Sutil, o desvelo humano
Choro, então
Um choro de quem espera
De quem desgasta as pedras de um porto
Espreitando a curva do mar sem fim
Como alguém que confessa
Recebo a penitência de um sorriso
O bater de corações rítmicos
Indulgência
Não há inferno maior que a saudade