Quase Moreno

Viver o minuto que passa...

Chorar ou achar graça...

Simplesmente viver...

Quando a vida pulsa

No sentimento da gente

Viver é tão simplesmente viver...

Cada instante, cada segundo...

O mundo todo revira

Eu reviro o mundo

Apesar do desamor do planeta

Na contramão do que parece real

Circunstâncias improváveis

No reverso da medalha

Sem explicação, sem destino

Sem porto seguro

Ou hora marcada

Viver...

Na encruzilhada da estrada

Quando o céu parece breu...

Em plena madrugada

Avistar um clarão de lua

Perder minha alma na tua

Encontrá-la de novo e perder...

Viver...

Nem tudo é pra explicar

Nem tudo cabe em palavras

Deixa que a voz do vento me guie

Vento vadio sem eira nem beira...

Vento ventania que me encaminha...

Pra terras distantes perdidas além...

Vento- redemoinho, travesso, levado...

Leva-me calado aonde dorme sereno

Meu menino amuado... Quase moreno...

Queimado de mar...

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Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 22/08/2007
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