Quando o peito ama,
a alma acredita no sonho
de viver um inefável amor.
Intangível,
mas imarcescível sentimento.
E entrega tudo,
ainda que nada seja.
O coração chora festivo
o vazio cheio de uma vã esperança.
E mesmo com o tempo que não para,
o sentimento não fenece,
pois o sentir é o afã de um desejo abrigo
ocupado por uma solidão indesejada.
Por que amastes uma única vez
sabendo que o coração é para sempre?
De todas as dores que vivi,
tu fostes a melhor lágrima,
e a lembrança que não tento esquecer.
Talvez só me reste pedir perdão
pelo bem que te fiz,
e acordado nos sonhos que não dormem,
viver minha noite de utopia,
onde lembrando de ti
esqueço cada vez mais de mim...

 
Tarcisio Bruno
Enviado por Tarcisio Bruno em 20/12/2017
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