AMOR EM RABISCOS SÓS
Juliana Valis
Quis rabiscar no universo um planeta de paz,
Além do mar, neste verso que perfaz meus sonhos,
No disperso enigma que o amor nos traz,
Em músicas, cantos, alegres ou tristonhos...
E quis rabiscar no infinito uma estrela só de amor,
No afã de vê-la brilhar no alto céu da vida,
Mas, na manhã seguinte, eis que a simples dor
De ser me invade como luz rendida...
Ah, incauta tempestade de singelos versos,
Livre-me como pássaro que voa além
Do céu, das dores, dos dias sós, dispersos,
Nesse véu de amores que nos mostra alguém !
E, talvez, no âmago da fé que acalma,
Alcancemos o equilíbrio que nos faça bem,
Enaltecendo o amor que transbordar na alma,
Na mais singela cor que a humanidade tem !
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Juliana Valis
Quis rabiscar no universo um planeta de paz,
Além do mar, neste verso que perfaz meus sonhos,
No disperso enigma que o amor nos traz,
Em músicas, cantos, alegres ou tristonhos...
E quis rabiscar no infinito uma estrela só de amor,
No afã de vê-la brilhar no alto céu da vida,
Mas, na manhã seguinte, eis que a simples dor
De ser me invade como luz rendida...
Ah, incauta tempestade de singelos versos,
Livre-me como pássaro que voa além
Do céu, das dores, dos dias sós, dispersos,
Nesse véu de amores que nos mostra alguém !
E, talvez, no âmago da fé que acalma,
Alcancemos o equilíbrio que nos faça bem,
Enaltecendo o amor que transbordar na alma,
Na mais singela cor que a humanidade tem !
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