À mulher que se honra

Profundezas expostas

Exaltadas pela minha dilecção por ti,

Ao querer-te muito endeusar

No meu denodo falto,

Cheio de poesia triste, e talentos desfeitos.

Acerbos doces, de poemas eleitos

Galardoados pela tua comparecência em mim

Sendo que te quero muito acima de nós!

Através dos tempos, e das gestas,

Das dores e das punições,

Como gáudio às nossas glórias…

Quero, no desejo dos factos imergir

Por entre as palavras que te dou,

Adivinhando a minha imagem reflexa nos teus olhos,

Luzentes aos rumos dos momentos

Valiosos por sermos um!

Saber sentir, é escassa certeza,

Que ao emergir por entre a nossa coragem

Vê, e escuta o vento à sua passagem,

Cantando cada momento, raiando sem desalento,

O amor, que muito mesmo, nos assomou...

E escrevi, só para ti,

E como escrevi…escrevi…

De rosto transcrito,

Aceita este aceno em brisa

Porquanto hoje te quero legar,

Um trecho de mim,

No hoje por ser diferente,

No hoje porque estás aqui.

E cada dia é um dia escolhido

Porque cada um que cessa

Não reclama ser elogiado…

À honra,

E à mulher,

Exalto a simplicidade

Por ser feliz…

Teófilo Velho
Enviado por Teófilo Velho em 29/08/2007
Código do texto: T628540
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