O azul dele

Quando eu o conheci ainda não sabia o que era amor

não entendia essas borboletas de que falavam,

para mim talvez tudo passasse de apenas um mito ou rumor

mas para entender a vida eu tinha que entender a emoção que todos buscavam.

Eu pesquisei e falhei miseravelmente em minha intensão

"Não se pode entender sentimentos através de livros" disse ele rindo,

e eu não pude discordar de seus fatos, pois ele me fez abortar a missão

saindo de casa com ele senti que um novo mundo estava se abrindo.

Ouve então festas em que ele me ensinou a beber

e momentos em que tudo que fazia era minhas duvidas escutar,

sentados num tapete velho as vezes nem tínhamos o que debater

mas ouvir o silencio do outro não é algo que pensávamos incomodar.

Eu o reconfortava, ele não recorria mais ao desespero

afagando os fios grossos e sedosos eu lhe trazia a calma,

era estranho mais em algum momento tudo evoluiu para além do zelo

cuidar um do outro dava paz as necessidades de nossa alma.

Sinceramente eu não fazia ideia do que eram sentimentos antes dele

porém eu entendi que o que quer que fosse o amor ele era azul,

pois tudo que eu devia sentir com o amor sentia olhando nos olhos dele,

por aqueles olhos o seguiria, como o meu norte e meu sul.

Samanta Zubinha
Enviado por Samanta Zubinha em 29/03/2018
Código do texto: T6294237
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