POEMA CLÁSSICO

Santa bendita beleza,

Vento sul de mil temporais.

Arrasa meu vilarejo

Relampejo

Intensos desejos

Querem-te mais.

Veemência de azul correnteza

Flâmula acesa

Presa nas catedrais.

Veneram tua nobreza

Mulher realeza

Plebeus e mortais.

Não meço tua grandeza

Varrendo Veneza

te ver vendavais.

Formosa jardim de turquesa

Soneto princesa

Entre o cais, recitais.

Não tenho tua destreza

Alindar natureza

Excelsa demais.

Verdor de amor que verdeja

Verbo que beija

Boca de cereja

Canções de corais.

Sereia tambor que festeja

Fulgor que troveja

Em meus peitorais

CARLOS HENRIQUE MATTOS
Enviado por CARLOS HENRIQUE MATTOS em 02/06/2018
Código do texto: T6353831
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