POEMA CLÁSSICO
Santa bendita beleza,
Vento sul de mil temporais.
Arrasa meu vilarejo
Relampejo
Intensos desejos
Querem-te mais.
Veemência de azul correnteza
Flâmula acesa
Presa nas catedrais.
Veneram tua nobreza
Mulher realeza
Plebeus e mortais.
Não meço tua grandeza
Varrendo Veneza
te ver vendavais.
Formosa jardim de turquesa
Soneto princesa
Entre o cais, recitais.
Não tenho tua destreza
Alindar natureza
Excelsa demais.
Verdor de amor que verdeja
Verbo que beija
Boca de cereja
Canções de corais.
Sereia tambor que festeja
Fulgor que troveja
Em meus peitorais