SUBJUGAR
Sabe, um dia alguém chorou,
mas não teve quem pudesse consolar,
as lágrimas um dia cessou
e mesmo assim, alguém podia amar?
As lágrimas, foram apenas a vontade de não estar só,
porém, na garganta sentia-se apertando o nó,
a angustia da perda que de tudo que virou pó,
não mais, nada mais, nunca mais só.
As vísceras ficaram espalhadas
e sobre ela acesas as marcas,
inverdade dita,
sobre ela maldita!
Beba comigo o cálice,
livra-me de mim mesma esse cálice!
Por que deseja então me subjugar?
Se apenas com minha morte desejas me amar!
Dedicado a Sunamita Salustino (Sunna Stark)