EU AINDA ACREDITO...

E meus olhos ainda

encharcados de

lágrimas foram agora

cobertos por brumas.

E elas não deixaram ver mais

nada e como cego passei a

caminhar sem encontrar

o meu norte predestinado.

Vaguei por aí acompanhado

por um peso chamado de

saudade que me fez ao

passar do tempo, um ninguém.

Um ninguém esfarrapado

ouvindo a cada passo dado

os gritos de revolta de seus

sonhos dilacerados.

Sonhos que não mais

existem, e se alguns pedaços ainda

respiram é por conta e risco de

alguém que até agora acredita em ilusões...

Wil
Enviado por Wil em 05/08/2018
Código do texto: T6410067
Classificação de conteúdo: seguro