Risco de Amar

Se o Amor

Em sua faculdade não ideal

É uma Quimera.

Ora sorriso, ora mortal

O que me resta?

Diante da pequenez do homem

Diante do pobre horizonte da vida

Angustiado pelas escolhas do coração

Amar ou não-Amar (calar)?

Não amar é para os mudos

Para outros, andar sempre em brasas

Gritar, gemer e grumir o constante medo

Seja por solidão, seja por dessentido

Toda pluralidade jaz sepultada.

Prefiro, aqui

Caminhar em plena dor

E, vez ou outra, sonhar!

Escolho a breve ilusão

Do talvez (em tempos)

Da esperança insana.

Prefiro o risco de viver

Que não Amar por frio ou medo

Entre os futuros desse presente.

W Fortunato
Enviado por W Fortunato em 18/08/2018
Reeditado em 20/08/2018
Código do texto: T6422618
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