ADEUS POR SOBREVIVÊNCIA....

Direi aqui não só palavras...

Mas um sentimento novo, não breve.

Nunca mais irei te ver,

Voltarei aos meus instintos,

Aqueles de sobrevivência,

Mesmo que de querência,

Sábios, a mim dizendo... Cala-te.

Dedicarei tudo a quem me ama...

E me acolheu de forma gentil, leve.

Mesmo que não seja por puro amor...

Sinto que há uma equivalência...

Com a mesma ambivalência...

De quando te conheci, e não me calei.

Agora, eis a chance de me redimir,

Embora para ti possa parecer pesada...

Esta forma me parece célere, mas calma...

Que se confunde com imprudência...

Posto que já seja pura iminência...

Tal qual o pré momento do beijo...

Quando o mundo em volta para...

Mas se ouve um sutil fio de cabelo...

Então perdoarei a mim mesmo...

Com o peito e a mente livres, leves...

Acaso não me perdoe... Paciência...

Pois sei que o amor nunca foi ciência...

Nem exata, nem humana...

Então... Apenas... Adeus.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 26/09/2018
Código do texto: T6459713
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