Paixão

Paixão, ó Paixão...

Quem realmente sabe,

Quão importante tu és

Tu que nos deixa

Totalmente fora de nós

Transformando-nos

Em meros escravos de um desejo...

Desejo que outrora era insignificante,

Torna-se acolhedor do sentir;

Sentir sua pele na minha, sua boca e su’alma...

Porém como abrir mão da paixão,

Ainda que sofrer seja o futuro?

Como deixar de lado um desejo tão insano e profano?

Como delegar a ele a imensa vontade de senti-lo?