Olho no espelho e já não me vejo mais;
Surge no ar suspiro que não conheço,
Surge das sombras uma luz,

Cinza e ofegante.

Morte, ó morte... 
A dama mais bela de todas as damas;
E a mais temida das parceiras de danças;
Tua valsa imortal, quer convidar-me a um beijo teu;
Um abraço em teu esbelto e formoso corpo;
Um toque suave em tuas gélidas mãos.

Morte, ó morte...
Minha vida ainda está em chamas;
Quero ter o delírio de acordar pela manhã;
E pensar que ainda vivo em paz;
O respirar ofegante. 


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Luciano D’Alessandro
poetadasalmas
Enviado por poetadasalmas em 09/11/2018
Reeditado em 16/09/2020
Código do texto: T6498144
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