BELÍSSIMO OLHAR
Juliana Valis
Não dispensarás os versos dessa vida
Em cada despedida entre céu e mar,
Minha alma flutua numa paz rendida
Ao mais belo enigma desse teu olhar...
E quando eu só contar estrelas entre os ventos
No afã de vê-las sempre refletindo aqui
No âmago intrépido de tantos sentimentos,
Farei dos sonhos cantos que te façam rir...
Recantos de amor, portanto, vão sem calma
Transbordando o afeto de uma cor loquaz
Em cada sol sublime que ilumina a alma,
Na estrada, apenas, que o olhar perfaz !
E, assim, sentimentos mergulham no oceano
Da paixão que verte em ondas de uma paz,
Em cada véu fugaz da alma que declamo,
Enaltecendo o amor, labirinto tão voraz
Que o coração transborda no horizonte sempre plano,
Lá no monte onde o olhar me leva, e não me traz...
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Juliana Valis
Não dispensarás os versos dessa vida
Em cada despedida entre céu e mar,
Minha alma flutua numa paz rendida
Ao mais belo enigma desse teu olhar...
E quando eu só contar estrelas entre os ventos
No afã de vê-las sempre refletindo aqui
No âmago intrépido de tantos sentimentos,
Farei dos sonhos cantos que te façam rir...
Recantos de amor, portanto, vão sem calma
Transbordando o afeto de uma cor loquaz
Em cada sol sublime que ilumina a alma,
Na estrada, apenas, que o olhar perfaz !
E, assim, sentimentos mergulham no oceano
Da paixão que verte em ondas de uma paz,
Em cada véu fugaz da alma que declamo,
Enaltecendo o amor, labirinto tão voraz
Que o coração transborda no horizonte sempre plano,
Lá no monte onde o olhar me leva, e não me traz...
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