Custódia

Prende-me detrás das grades

Atrás, surge desgosto.

Disponho veleidades

Ao sabor, acre, que vos oferto.

Gosto desse pacto

Tolo. Saldado na beldade

Salgada - volúpia do impoluto.

Sujo. Aqui não há verdades!

Encarcerado pressinto

O gosto terno da iniqüidade.

Afinal, sofre o justo.

Custódia, por vontade:

-Venha! Na força dos hábitos.

Apareça a quem te pede.

Marcelo Luna
Enviado por Marcelo Luna em 16/09/2007
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