vendaval

Enganei-me pelo teu olhar,

Pela luz que nele se encerra,

Mas o engano maior de quem erra

É querer voltar atrás!

E, na ilusão que amarga,

Na dor que se faz presente,

Dói mais a certeza eloqüente,

De que louca fui, nada mais!

E, então bate cruel a revolta,

Por ver tudo perdido,

Espalha-se o pranto sentido,

E, o coração parte ao meio,

A vida já não agrada,

O sonho se perde enfim,

A esperança morre...é o fim,

Começo de um vendaval sem freio...

Vilma Eugenio
Enviado por Vilma Eugenio em 22/09/2007
Código do texto: T662991
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