Morando em teu Porto
O caminho longo se dar...,
em vão, ancoro meu veleiro
no teu cais...
teus olhos me passam anos de experiência,
mas tuas mãos ansiosas
repassam em cada toque em mim....
Uma juventude de séculos adiante...
Em vão, o vento visita minha naus...
Estou ancorada em teu Porto e não saio...
achei o caminho de mergulhar em teu eu...
não tenho respiração para emergir...
e sempre te inspirando, me inspirando,
até sentir a alma sem força,
os sonhos retraídos,
e uma bela de uma poesia sombreada de chuva a encharcar os meus olhos...
Em vão, os desejos param no caminho
imbuídos de vontade ...
que você não pretende saciar.