À uma deusa

À uma deusa

As densas trevas à noite

Descem para assombrar

A lua cheia radiosa

Do leito melodiosa

Saindo pra nos beijar.

Aquele beijo sereno

No doce rosto pequeno

Que veio iluminar

Tuas faces brancas, rosadas

Das minhas enamoradas

Me fazem embriagar.

A brisa vem sussurrando

No teu ouvido falando

O doce do teu amar

A lua iluminando

As trevas se esquivando

Pros dois amantes passar.

O hálito açucarado

Da tua boca saindo

O beijo adocicado

De longe fico sentindo

Do lábio favo de mel

Que um beijo me leva ao céu

Serenamente subindo.

Ó, deusa, porque descestes

Em forma de uma pessoa,

Pra perturbar minha vida

Que agora ando a toa?

A lua desce sorrindo

Só para te admirar

Esta beleza divina

Tão pura e singular

A lua te beija, ilumina

Eu fico a te namorar.

As deusas têm o poder

De num poeta tocar

E nele poder fazer

Um poema dedilhar

E nesse encanto que vive

Na vida a oscilar.

Pobre miserável, o homem.

Quem foi Virgulino Ferreira o Lampião? Não forte suficiente

Para vencer a paixão.

10 anos Tebas sofreu a guerra de Menelau

Do coração de Helena o amor transbordou em mau.

Alexandre foi terrível

Conquistador do passado

Roxana com o coração fê-lo também conquistado.

E Davi por Batisseba, pelada arrebatado, seu filho Annon em Tamar na paixão foi sepultado.

Carlos Jaime

CARLOS JAIME
Enviado por CARLOS JAIME em 10/07/2019
Código do texto: T6692878
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.