As dores do viver e amar

O Deus das sementes, as arremessadas pelo mundo, no vento ou numa corrente marinha... Num rio à espera da enchente... A vida predisposta ao tempo e à sorte.

Digo-te que viemos dessas bandas...

Enveredadas vidas usufruindo dos cheiros das várias águas e barros.

Na língua o sabor dos regatos, no ouvido o estalar de um galho quebrado.

Furtiva alma superando a energia sentindo-se escolhida e viçosa pela beleza.

Este antagonismo de se sentir maravilhosa, obra divina do destino.

Não obstante, tens esperado pela felicidade, as geleiras também gemem e sentem saudade.

Haverá sempre o sol pra motivar, pra derreter e escorrer pelas entranhas.

O amor sempre assanha na sanha do abundante querer.

Realiza-te, então...

Emmanuel Almeida
Enviado por Emmanuel Almeida em 18/07/2019
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