Se em cada noite houvesse um sonho
Em cada estrela, estaria o teu e o meu olhar,
Assim como cada toque deixado, ou marcado
Pelos meus pequenos dedos, que pouco a
Pouco, me detém numa ansiedade viva. Pois
O sonho que ousei, entre o ser, e o não ser,
Ainda seria o mesmo, que deixou o meu sorriso,
Quase sem graça, e o meu olhar tão distante,
Que perdido vaga na obscuridade da noite
Quando desatina em mim, essa coisa
Chamada "mutreta," mas, que tão sorrateira
Me faz perceber, enquanto meus sentidos despertam,
E não se rendem, a essa" tal curiosidade". Ainda assim,
Nem a noite, nem as estrelas, que por ora atentam, o meu
Olhar, me deixariam de vez em quando,
Catando sonhos, sem o luar