A valsa do vento

Um vento solitário sopra os sinos de vento,

O tilintar dos tubos me atormentam.

Pois, lembro que com você eu podia sentir o vento,

Agora o vento se mostrou, mas, eu não o sinto mais.

Em seguida, eu pude sentir o vento,

Arrepiando os folículos dos meus braços.

Pergunto-me o porquê nunca o senti assim,

E choro ao lembrar, que você se agarrava aos meus braços.

Eu me pego pensando que o outono se aproxima,

E os ventos virão mais e mais.

E eu já tirei o sino de vento da varanda,

Ele não será mais o tema das minhas lágrimas.

Não haverá nada além do tilintar das minhas lágrimas,

Caindo sobre um copo vazio.

E o vento ainda assim fará uma sinfonia,

Ao soprar através do buraco em meu peito.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 14/12/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6818854
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