SEM FLOR, SEM AMOR!

Hoje eu olhei para o meu jardim.

As roseiras morreram, tiveram fim!

Assumo a culpa que tive nisso!

Quantas flores roubei para ter seu sorriso!

Nem o zumbido de uma abelha

Ou algo que se assemelha

A um habitante do fúnebre jardim

Demonstram pena de mim!

Sei: foi ostentação em demasia

De tanto amor, de tanta flor

A fim de colorir e perfumar minha fantasia!

Agora tudo acabou!

E hoje não tenho uma flor sequer

Para enfeitar o velório

De um amor ilusório

Por aquela insensível mulher!

Raimundo Alberto
Enviado por Raimundo Alberto em 29/03/2020
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