Saudades dela
Não sei lidar com essa pressão
De ter memórias tão vivas
Numa carne violentada pela solidão
E ter de acreditar em mentiras
As quais eu mesmo, me dediquei.
Traduzi cada fio de vento
Eles me trazem a selvageria
Do que é viver morrendo
Apaguei as luzes ,que jurei serem eternas
Desviei olhares, que poderiam me atravessar
Dei um porre de saudades
Para aquele jovem, que sonhava em amar
Fui sombrio ao buscar a liberdade
Pois encontrei na exclusão social
Ando pelado, mijo vestido
E nada pega mal.
Saudade mata mesmo
Tentar viver sem ter também
Então morro a cada segundo
Lutando e deixando e dizendo amém.