AMARGA VISITA
Hoje eu fui ver a antiga companhia
Que foi a dona dos meus sentimentos
E ao relembrar de alguns dos mil momentos
Chorei horrores na lápide fria.
Senti-me inerte, por que tal castigo?
Quanta impotência temos ante à morte;
- Vermos quem já foi nosso sul e o norte
Virando lama dentro de um jazigo.
Plantei ali algumas margaridas,
Como me lembro - Suas preferidas!
E alguém na certa há de notar depois
Que a minha foto estará junto à dela
E as margaridas, feito uma capela,
Sombrearão o túmulo dos dois.