MUSA

No seu mimo de criança a beleza de uma mulher

Em seus olhos um arco-íris de cores vivas

Pasmem os dias nos seus braços

E cante o canário no orvalho

Inconseqüente aquele que vive para você

Que se esbalda no badalar das horas

Passadas largas por entre as portas

No rumo do brilhante céu

Estonteante amor que sinto

E quem sou eu para duvidar do invisível?

Jorram-se aos montes os sentimentos

Na fonte da juventude eterna

Sem fronteiras para o desconhecido

No destemido encontra-se seu caráter

Fruto de um sorriso único

Da musa do amor, afinal.