Em todo tempo,
é doce o seu nome.
Endosso-o na poesia do hoje
e o amanhã 
porque cumpre a tarefa dos
homens 
de contrapor-se

ao amargor,
à amargura. 

Vem voltando a Primavera, 
entre velas
de espera e adeus;

as balas são os cães brancos de outrora
e as nossas flores imitam
o plástico das faces.

-Ardem mais que matas,
mas não caem as máscaras,
aos olhos do que não vê.

Tudo parece inócuo, vão, tardio!
O amanhã, distante, sombrio...

E é tão doce o seu nome
que me constrange dizer.


"Tudo o que move é sagrado."