V E M

Vem,

dá-me a tua mão

ensina-me o riso

e a razão de existir

Ser

não é apenas viver

e a minha vibração

corre nas janelas

das tuas veias em festa!

Vem,

na sedução dos odores

da terra prometida

Não te imploro momentos

que a alma não partilhe

Apenas as tuas mãos

dedos de vento e saudades

Vem,

como fado destinado

asa do meu corpo alado

riscar o vazio

que

desesperadamente

te desenha

luizacaetano