MILA - AMORES PLENOS

Mila,

Morena,

- Que amor de pequena –

Não vale a pena

O que vou falar

Mila,

Menina,

Só você domina

Minha doce sina

De sempre lhe amar!

Mila

Me lembre

Que a vida nem sempre,

É tanto ou somente

Essa doce ilusão.

Mila

Me deixe

Viver simplesmente,

Tê-la, docemente,

Em meu coração.

Mila,

Me sinto domado,

Parado, calado,

Hipnotizado,

Paro prá pensar:

Mila,

Morena,

Menina, pequena,

Que sina, que pena

Você não me amar!

18.05.74

AMORES PLENOS

Ah, os meus vinte anos!

Anos de amores tantos,

Tantos amores plenos,

Amores eternos, amores ternos

Até que novos amores

Plenos e completos tragam

Novas formas plenas de amar.

Porque amar de forma plena

É o jeito de amar desses anos.

Por isso, até hoje, vivo na

Plenitude dos meus amores,

Plenos como aqueles anos:

Tão pertos, tão distantes,

Tão certos, tão ternos,

Tão plenos, apenas instantes,

De amores errantes e eternos!

Meu coração ainda tem vinte anos!

Vinte plenos anos!

Milhares de amores

Convivem na plenitude

Dentro de um só coração,

Terno e, ao mesmo tempo,

Pleno, porque cabe o infinito

Dentro de um coração

Que nunca deixou de ter

Vinte anos!

Para isso a gente tem coração:

Para guardar infinitos amores,

Para sermos plenos e eternos,

Mesmo que tenhamos no peito

A idade de vinte e poucos anos!

Quem ama é o coração.

Então, que ame sempre

De forma plena, para que o amor

Permaneça assim: jovem, intenso

E eterno!

24.10.07

Paulo Sergio Medeiros Carneiro
Enviado por Paulo Sergio Medeiros Carneiro em 24/10/2007
Reeditado em 24/10/2007
Código do texto: T707794
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