Nunca duvide do meu amor

O nome que eu desenhei na lua

não tinha verso, leveza ou fúria.

Sequer prévio consentimento.

Mas colou-se a ela fácil,

sem demora,

aderindo dentro e fora,

como se dele o movimento.

E eis que se mostra ainda,

agora,

Cheio de si e dessa história,

o nome que eu chamei

fascinamento.

Célia de Lima
Enviado por Célia de Lima em 04/10/2020
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