Amor e Resistência II 

Dá-me a tua mão, e eu sigo.
Mesmo entre nauseabundos,
No fundo do precipício
Do hospício geral do mundo.

Faz-me um sorriso bem cedo
E eu seco, ao largo de tudo,
A lágrima, o luto, o medo
No enredo de nosso absurdo.

Mas se disseres, meu bem,
Que também eu te asseguro
A sanidade, o teu bem,

Eu bem que saio do muro;
E se deixo nele um "réquiem"
É pros que matam futuros.


Feliz dia Nacional da Poesia.
Célia de Lima
Enviado por Célia de Lima em 31/10/2020
Reeditado em 31/10/2020
Código do texto: T7101079
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