LAGRIMA
Era apenas a chuva caindo de seus olhos
como lágrimas, inundando de ilusão meu ser.
Distancio-me por um instante e receio tocar-te o rosto
e beber veneno de paixão em tua boca.
Eu posso ouvir o vento que ruge lá fora
enquanto me perco diante de ti.
Erro todos os caminhos
e a cada passo teu olhar me convida ao mergulho,
e eu, como pescador encantado pelo canto da sereia
segue em direção ao mar sem a noção certa de sua morte
cá estou, prestes a morrer de amores em teus braços.