Inebrio

que se perdure

esta sede

que embriaga

meus sentidos

e que nos metros

de saudade

que nos separam

minha ponte

encontre

a sua

e no remanso

da aurora

não me fuja

a poesia

Cláudia Gonçalves

Cláudia Gonçalves
Enviado por Cláudia Gonçalves em 29/10/2007
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