SORRISO DE AMORA
 
 
Moro em teu sorriso
do nascer dos dias
ao cair das tardes,
ó praieira bela.
De novo, à noitinha,
namorando estrelas,
volto ao meu solar.
Pego moradia
onde bem me cabe:
meu lar, teu sorriso.
Como que a flanar,
também de carona,
embarco em teus olhos,
olhos de luar.
Teu sorriso, albergue
onde vivo a vida
do raiar da aurora
às altas estrelas.
E, da luz primeira
ao se pôr do sol,
até madrugadas,
moro em teu sorriso
– sorriso de amora.

 
Fort., 27/01/2021.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 27/01/2021
Código do texto: T7169932
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