Minha vida
Nasceu um colírio aos olhos
Dos entes que o aguardavam;
Crepitante infância
Estima inverossímil
Magnificência.
Surgem os primeiros seixos,
Cônscio, permanece altivo.
Zune a flecha que lhe transpassa,
Altiva miliciana,
Consigo, a realidade do mundo.
A verdade da vida,
Choca, devaneia, agride
Forma o indivíduo,
Assimila a humanidade.
Da peleja, cicatrizes,
Solidão conjugada,
Carente de si mesmo.
Frívolas ninfas,
Acre olor.
Ruge uma fruta imatura,
De imensa candura,
Esteio do amor;
No rumo do primor,
Irrompe a suprema ventura,
Flor branca,
Perfeita plenitude,
Sentido do caminho,
A trilhar, a brilhar...