Me deixa navegar

Dentre todas as histórias a dois que já vivi

Você é a menos possível de definir

Porém não impossível

Dentre todos os planos que tenho

Talvez com você eu edificasse meu maior projeto

Minha melhor idealização

Dentre todas as estradas, que andei até então...

A avenida do seu coração é a mas congestionada,

E sei que para mi ai não há parada

Mas bem que poderia ser a minha morada.

Porém, inda que pouco aconteça do que se quer ouso pensar

E que ao acordar eu me descubra noutro ledo engano...

Aqui onde já posso estar...

Nada foi opróbio ou inválido, porque havemos.

Mesmo que num cenário dúbio.

Nada foi insípido, pois temos alma

No decorrer da minha jornada por esta existência...

Eu serei sempre um braço de rio

E você um pedaço de mar agitado

Que eu insisti em navegar

E se em meio a esta tempestade, a gente naufragar...

Te digo desde já que valeu a pena, deixar-me molhar

No teu pedaço de mar, então por enquanto...

Apenas me deixa te navegar...

29/09/07

Cris Cátia Lima
Enviado por Cris Cátia Lima em 04/11/2007
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