MEU JEITO DE AMAR

Não há dissonâncias no meu jeito de mar.
Não há o pranto contido, sustido,
se não palavras sonoras
que ecoam no universo do amor.
Não há pagamentos, nem arrependimentos
diante do mundo, da realidade, das fantasias
e dos sonhos perante o meu céu.
Quando nos completamos os olhos brilham
os lábios sorriem e carrego o teu ser.
Sei que quando a amo o rosto inunda é
porque houve o doce acalanto da entrega,
o sexo arde no teu ventre e o vento sussurra
em teus ouvidos... te quero.
Meu jeito de amar apaga esta enorme angústia
de pensar que um dia poderei... perder-te.
Cinzela as marcas do toque deixadas em tua pele
grafadas nas páginas do livro do nosso amor.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 07/11/2007
Reeditado em 08/11/2007
Código do texto: T727017
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