Vale viver em pranto por Amor ?

Na mão a lapiseira no lugar da pena

Ditando um fascinante e melódico canto

Que os uirapurus invejam ao encanto

Da minha doce, bela e meiga morena.

No coração o aperto da distância que não é pequena

Impugnando a beleza suave dos lírios do campo no acalanto

Simplesmente por amá-la tanto

E não poder contemplar agora sua face serena.

Tomado de delírios e sofrendo latente pelo canto

Acredito indelevelmente e sem querer que vale a pena

Viver reduzido a loucura e em pranto

Se sua alma de amante não, for desordena.

És reluzente, genuína, divina, ..., portanto

Não é lancinante a distância que envenena.

Paulo Rodrigues
Enviado por Paulo Rodrigues em 08/08/2021
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